Almofadinhas de lavanda para as gavetas

     Há já algum tempo que queria fazer almofadinhas de lavanda para pôr dentro das gavetas da roupa e dos lençóis. Só quando fiz uma alteração ao roupeiro e notei o "cheiro a guardado" é que tomei a iniciativa (o que é que se há-de fazer, sou portuguesa!).

     Fiz 17 almofadinhas de diferentes tamanhos já que foram o aproveitamento de sobras de tecidos que vão enchendo as caixas. Quem costura muito sabe bem o que isso é. 

     E agora quando abro o roupeiro vem o cheirinho da lavanda do meu quintal!

Bandeirolas

     No sábado passado foi dia de festa na minha escola. Com uma organização tão dedicada por parte da Associação de Pais achei que a entrada do evento merecia alguma cor e por isso, em tempo record, fiz umas bandeirolas com o nome da escola.

     Como foram feitas quase de véspera, não puderam ficar com tanto pormenor como estas, mas encheram de cor a entrada do evento.

Como recuperar uma bata rasgada ~ passo-a-passo

     Com o início da escola chega um rol de despesas e uma delas é para as batas dos mais pequenos.

     Uma amiga minha pediu-me para "recuperar" a bata do filho Miguel para ainda poder ser usada pela filha Beatriz e assim poupar o valor de uma bata nova.

     Há uns tempos já a tinha tentado restaurar num rasgão, mas as fibras vão enfraquecendo com o uso e com as lavagens e voltou a rasgar-se.

     Cortei o mais perto possível do arranjo anterior (quando ficou decidido que levaria uma faixa de outra cor já tinha chuleado a bata, mas este passo pode ser feito mais à frente).

     Cortei uma faixa de tecido para substituir a faixa de tecido danificado (neste caso tinha um tecido já cosido e a largura era exactamente a mesma da bata, por isso ficou a direito, mas pode ser cortado em evasé).

Coincidir o tecido com a bata, direito com direito, e fixar com alfinetes. Coser a 1cm.

Chulear (agora sim).

Engomar no sentido da bata.

Pespontar.

     Para fazer a bainha dobrar a 1cm e fixar com alfinetes. Para ficar mais estável e prático para coser costumo passar com o ferro (ter cuidado com os alfinetes, basta apenas pressionar sem arrastar o ferro).

     Fazer a segunda dobra a 1,5cm e fixar com alfinetes que já podem ser colocados na perpendicular para ir a coser.

     A linha tem o tom tão semelhante ao do tecido que quase não se nota o resultado da linha da bainha, mas está lá.

     Para encurtar as mangas, cortei apenas o elástico que estava, já que a Beatriz é mais pequena do que o Miguel.

     Trabalhar em tecidos com linhas horizontais facilita sempre o trabalho por isso já não usei a fita métrica, bastou-me dobrar por uma linha e vincar com o ferro.

Voltar a dobrar com o sistema do passo anterior e fixar com alfinetes. Vincar com o ferro.

nota: a segunda dobra pode ser feita em função da largura do elástico a colocar.

     Coser deixando uma pequena abertura para a colocação do elástico. Depois de medir o comprimento do elástico, colocá-lo com a ajuda de um alfinete de ama.

Fixar as duas extremidades do elástico, pode ser com um alfinete ou alinhavado.

     Coser. É mais fácil esticando ao máximo o elástico para ficar o mais possível fora da bainha e haver espaço de manobra para coser.

     Para coser a abertura da colocação do elástico é mais fácil esticando o tecido - basta empurrar o tecido da manga acumulando-o o mais possível.

Para ficar homogéneo basta esticar o mais possível, largar...

... e fica assim. Pronta para a Beatriz!

Vestido

     Desde a adolescência que tenho a pretensão de fazer a minha própria roupa. As opções do meu guarda-roupa foram muitas vezes apelidadas de "esquisitas" (ou outros adjectivos) e quando casei a minha avó materna disse que tinha de mudar a minha maneira de vestir porque agora já era uma mulher casada!!! (respondi-lhe: Ó avó, mas eu continuo a ser a mesma pessoa!)

     Muitas vezes imagino o que quero usar e como nem sempre encontro à venda, faço.

     Desta vez o ponto de partida foi mesmo o tecido. Inicialmente pretendia usá-lo numa saia, mas optei por um vestido simples para dar o destaque merecido a este tecido da Guiné. 

     Das várias fotografias que tirei ao vestido para mostrar aqui no blog, acabei por retirar todas já que nenhuma "combinava" visualmente com esta, tirada aqui, pelo amigo João e que, tal como o tecido, teve de ter o seu merecido destaque. Só foi pena ter sido apanhada na conversa. Podem ver mais fotos deste nortenho "de olhão" aqui.

Calças para a Helena ~ 6

     As últimas calças, das três que a Helena pediu. Estas já com maior quantidade de tecido que permitiu "casar" melhor o motivo. 

     Já foram entregues e já estão a uso! As próximas peças feitas com capulanas já terão um modelo diferente.